
No Brasil, garantir um bom salário está diretamente ligado à produtividade, mas essa relação não é simples. Diferentes setores e cargos possuem métricas variadas para medir o desempenho e recompensar financeiramente os trabalhadores. No entanto, podemos considerar alguns aspectos gerais.
Para um profissional assalariado, a produtividade esperada pode variar entre 70% e 100% da sua capacidade total, dependendo das metas estabelecidas pela empresa. Já para profissionais autônomos e empreendedores, essa porcentagem pode ultrapassar 150%, já que precisam gerar valor não apenas para cobrir seus custos, mas também para obter lucro.
Um empresário precisa pagar, o salário e um monte de custo!
Se um funcionário recebe R$ 3.000,00 de salário bruto, o empregador precisa considerar os seguintes encargos:
- INSS Patronal (20%): R$ 600,00
- FGTS (8%): R$ 240,00
- Férias + 1/3 (aprox. 11,11%): R$ 333,33
- 13º salário (aprox. 8,33%): R$ 249,90
- Outros encargos variáveis (SESI, SENAI, Salário Educação, etc., cerca de 5%): R$ 150,00
Total do custo aproximado
Somando tudo, o empregador gasta cerca de R$ 4.573,23 para manter um funcionário com salário bruto de R$ 3.000,00.
Porcentagem de acréscimo sobre o salário
O custo total é aproximadamente 52,44% maior que o salário bruto. Isso significa que, para cada R$ 1,00 pago ao funcionário, o empregador gasta cerca de R$ 1,52 no total.
Vale lembrar que esses valores podem variar dependendo do regime de contratação, setor da empresa e benefícios adicionais oferecidos.
Vale a pena ser ou ter funcionário?
Por fim, o ideal é que a produção do funcionário seja pelo menos 2 a 3 vezes o seu custo, garantindo sustentabilidade e crescimento para o negócio, o ideal seria que o custo do funcionário, se pagaria com 10% do lucro que ele proporciona para empresa, podendo garantir mais benefícios para o prestador de serviço.
Qual o melhor para ambas as partes, CLT ou PJ ?
Ser CLT garante direitos como 13º salário, férias, FGTS e INSS, mas resulta em altos descontos e maior custo para o empregador. Já ser PJ (Pessoa Jurídica) permite receber mais, pagando menos impostos, mas sem benefícios trabalhistas, exigindo planejamento financeiro para cobrir férias, previdência e imprevistos. A escolha depende da estabilidade desejada e do perfil profissional.