Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira 27 de Fevereiro, os dados do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA -15 ), com um aumento de 0,78% para este mês.O impacto foi gerado pelo grupo da Educação (5.07%), como principal indicador, Comunicação (1,67%), alimentos e bebidas (0,97%) e saúde e cuidados pessoais (0.76%).
O que isso afetará o consumidor?
A primeira vista temos os reajustes nos valores de mensalidades e materiais escolares, devido ao inicio do ano letivo: Sendo a maior contribuição de cursos regulares (6,13%), escolas particulares que tiveram altas importantes, caso do ensino médio (8,52%), ensino fundamental (8,23%), pré-escola (8,14%) e a creche (5,91%). Bem como os Cursos técnicos (6,01%), Ensino Superior (3,74%) e a pós graduação (2,81%), também subiram, de modo que ocasionou um aumento de 0,30 p.p no índice geral. Em seguida, vemos o aumento no grupo de Alimentação e bebidas (0,97%), que embora teve uma pequena desaceleração, foi responsável por 0,20 p.p. A alimentação a domicílio sofre uma pressão causado pela escassez e efeitos do El Niño e seus efeitos na área agropecuária, com um aumento em 1,16%. Logo podemos observar aumento nos valores da cenoura (36,21%), batata-inglesa (22,58%), feijão carioca (7,21%), o arroz (5,85%) e frutas no geral (2,24%). Da mesma forma, podemos observar a alimentação fora do domicilio, refeição 0,35% e o lanche 0,79%, que, ao observarmos o mês anterior, teve aceleração de 0,48%, contra 0,24% de Janeiro.
Queda nas passagens aéreas.
Apesar do Transporte ter uma alta de 0,15%, as passagens áreas tiveram uma queda em 10,65%.
Sobretudo, o aumento do grupo é devido a reajustes de tarifas do ônibus urbano em 2,14%, combustíveis 0,77%, ou seja, houve alta nos preços do gás veicular 3,83%, gasolina 0,84%, etanol 0,32%, e uma baixa no preço do óleo diesel -0,32%.
Metodologia
A metodologia para o calculo do IPCA – 15, foi a coleta de dados de 16 de Janeiro 2024 à 15 de Fevereiro de 2024, comparados com aqueles vigentes de 15 de dezembro de 2023 a 15 de janeiro de 2024 (cenário-base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, com diferença no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
